«E que me volte a cruzar com pessoas que fizeram parte da minha história; Que vá a lugares já há muito tempo ambicionados; Que continue a fazer parte do dia a dia de quem me faz falta; Que cumpra todas as promessas feitas até então. QUE SEJA O ANO!»
Quando um dia dermos por nós tudo passou. Vivemos, muitas vezes, limitados a um passado, a uma recordação. A vida é feita de recordações e de emoções.
No entanto, não chega. A vida é feita do presente, do olhar em frente e do pensar no futuro. Confesso que ultimamente me tenho agarrado ao passado, a coisas que um dia passei, a pessoas que um dia conheci, a momentos tão intensos que vivi. São momentos que não me saem da cabeça e muito menos do coração.
Por vezes acho que deveria ser diferente, ser frio e distante. Devia ser mais "pouco importado" com quem não se importa. Em tempos talvez fosse assim, sem querer, mas agora sinto-me forçado a isso. Com o passar do tempo aprendi uma lição: dar, lutar e correr por quem dá, luta e corre por mim.
Sinto-me uma outra pessoa, nunca pensei que a minha vida mudasse tanto. Claro que sempre quis uma mudança, mas esta espécie de mudança é estranha. Nem sei explicar, mas a é verdade que sinto muita coisa que "deixei" para trás.
Temos mais que avançar, sorrir e conquistar aquilo que sonhámos. Seguir sempre com algum orgulho e amor próprio. Por vezes são estes dois últimos que nos faltam para sermos mais respeitados e para que vejam realmente o nosso valor.
A vida é uma constante, e nós também. Seguir sempre com a recordação do que fomos, mas sempre com a coragem de enfrentar aquilo que podemos vir a ser.
Andava por aqui, perdido, pelo Youtube, a ver vídeos de bandas e músicas antigas... Bem, isto dá uma saudade que nem sei ao certo explicar o porquê se a sentir... Que tempos mágicos, inocentes, naturais e vividos de uma forma tão intensa... Enfim, quem me dera voltar a ter 11 anos...
«Foi algo inesperado, algo sem aviso prévio. Costumava andar à solta, a brincar com tudo, a querer viver tudo ao máximo, a querer divertir-se e a fugir de qualquer situação idêntica e de qualquer proximidade. Com o passar do tempo, o coração pedia mais, mais e mais... Enchia-se na sua presença. Era algo novo, diferente, estranho e bom. Havia um misto de confusão sobre a sua cabeça, e em cada suspiro havia uma palavra que queria sair: «quero-te!». Existiam sempre muitas palavras para serem ditas mas que, por falta de coragem, medo ou insegurança, nunca saiam. Ficavam presas na garganta à espera de um momento explosivo, de um momento que lhe fizesse levitar, e que os deixassem envolver. Só ai essas palavras saiam... do coração e da alma.
Ontem, hoje e amanhã os destino parece que os separou, mas apenas porque existe um entrave. Entrave esse que não é conhecido. Algo misterioso, algo insuportável que não deixa a vida continuar como até aqui seguiu. O destino somos nós que o fazemos. Ou então, o que está destinado está diante dos olhos tristes e avermelhados, e teimam não querer ver.
Estaremos todos condenados a viver na esperança de que o destino vai ser como nós queremos, e não como está destino a acontecer...»
Por vezes é muito difícil compreender as coisas. Não que sejamos tão imaturos ou que não tentemos compreender, mas porque há coisas que não fazem todo o sentido. Gostava de poder compreender essa essência... E poder avançar.
Cada coisa a seu tempo, mas existem algumas coisas que gostaria de fazer nos "próximos tempos": - Ir à Londres (uns dias) - Ir à Costa Rica (esta vai demorar...) - Ir a Madrid (um fim de semana) - Ir à França (de novo, visitar amigos) - Ir à Suécia (visitar amigos) - Tirar mestrado em comunicação de marketing ou na área da publicidade - Tirar curso de inglês e um de espanhol para melhorar - Comprar carro (ou uma lata) - Fazer um estágio internacional - Mudar de emprego e fazer estágio profissional em marketing - Alugar casa . . . (...)
Tudo mudou, e só espero que um dia se abra uma porta. Não aguento mais esta pressão, este sentimento e agonia e ansiedade. Isto só pode mudar com a força, com a minha força. Dessa forma resolvi procurar ajuda, já que preciso dela... ai vamos.
Até que a parte instrumental me fez lembrar de Nightwish, mas a surpresa maior foi mesmo saber que Tarja (ex-vocalista dos Nightwish) vai entrar nesta música que marca o regresso dos álbuns dos Within Temptation.
A verdade é que vou de férias... Férias como quem diz. Vou ficar sem trabalhar uma semanita, mas ao menos vou ficar uma semana a espairecer, lá na terra dos fenómenos. Apesar disso, e apesar de já ter umas coisitas para ver, sinto que me apetece mandar tudo a merda, e sinto-me completamente out. Não estou a conseguir lidar com algumas coisas, acho que vou endoidecer... Volto para a semana.
Devia ser mais fácil tomar decisões. Mais fácil atirar-me de cabeça, sem pensar muito, aproveitar... Mas parece que algo não deixa e que ao mesmo tempo existe um medo que me assombra. Não consigo entender-me de uma vez por todas, começa a cansar. E não é pouco.
"Leva contigo, em toda a tua jornada, aqueles que não te largam. Não os invejosos, nem os que te querem mal, mas sim aqueles que querem o teu coração por perto, e que acima de tudo querem habitar nele."
Para vós para que serve um serviço de apoio ao cliente? O que deve ser um serviço de apoio cliente? Pode ou não ser um factor de diferenciação, e até um trunfo na retenção do cliente se tiver qualidade? Pois bem... O apoio ao cliente que conheço bem, e onde trabalho, é uma grande treta. De apoio não tem nada. Mas que podemos fazer? Temos de cumprir ordens. Sinto que os clientes falam connosco e saem de lá mais baralhados, mais insatisfeitos, mais...
Um serviço de apoio ao cliente deve saber lidar com diversas situações, deve saber dar resposta aquilo que o cliente quer ou precisa. Onde já se viu termos de estar a ocultar montes de coisas, não ajudar o cliente em situações mais "dramáticas"? Temos de esperar que ele peça com todas as "palavrinhas" a ajuda que ele quer. Não faz sentido... Vejo todos dias pessoas com enormes dificuldades, pessoas que não percebem nada daquilo, pessoas sem dinheiro, pessoas sem trabalho e nós... nós não podemos fazer grande coisa, isto porque tem de ser o cliente (que metade das coisas nem se lembra que existe ou no meio de desespero espera que sejamos nós O APOIO AO CLIENTE a ajudar) a pedir "tim tim, por tim tim".
Tudo bem que não podemos dar rédia curta aos clientes, porque muitos abusam, pensam que são os donos do mundo e que só eles sabem e mandam... Temos de saber lidar com diferentes situações e não deixar que sejam eles a comandar os serviço e muito menos os procedimentos que somos obrigados a cumprir...
Até podemos ter o mesmo serviço, o mesmo produto, o mesmo funcionamento... mas que um serviço de apoio ao cliente com qualidade, preocupação, e em que se possa olhar para o cliente como a "coisa" mais importante que existe (para a empresa) irá funcionar muito melhor, irá ter mais clientes satisfeitos... irá ter algo que a diferencie.
Enfim, por vezes apetece-me meter um saco na cabeça, pois infelizmente não acredito no serviço que represento. O "apoio" que dou muitas vezes é reconhecido, mas não é o suficiente...
São nestas noites, em que vejo a Lua a brilhar, e em que a solidão que me acompanha, me faz pensar, sentir, desejar e tentar compreender porque perdi tanto. Sinto que perdi, sinto que o meu coração empobreceu. Falta alguma coisa, e é agora, nesta noite em que a Lua me observa, que sinto mesmo que falta. Houve alguma coisa que mudou, e eu não sei o que. Falta algo, isso eu sei que falta. Mudou tanta coisa em tão pouco, perdi pessoas mas guardei momentos. Sinto falta do que não vivi, quero viver e agora parece que já é tarde. É como se algo estivesse preso, estancado. Nem nestas horas a Lua me acalma... Os pensamentos vêm a tona, e dou por mim nisto. Nada está a ser como sonhei. Nada está a ser como planeei. Só chego à conclusão que o erro está a ser meu, a culpa é minha, e tudo o que perdi, perdi por minha conta, por minha irresponsabilidade? Não sei, mas há algo que não está bem, mas que eu vou mudar isso. E pronto, a Lua continua ali, e eu menos essa não me deixou.
O pessoal quer ir à aventura, e apesar de estarmos em crise, concordo que o temos que fazer. Temos de procurar bem, perder tempo a ver preços bons! Duas opções: Amesterdão ou Londres? Ambos bons destinos... Mas acho que Londres vai ganhar! :P
Passou tanto tempo, já demos tantos passos, e já existiram muitas mudanças. O engraçado é que há coisas que permanecem iguais. O olhar, esse, sinto que é o mesmo. Pode ser impressão, pode até ser ilusão. De qualquer das formas, a frieza que está no ar, ou quem sabe, o medo de qualquer contacto, faz com que eu também deixe para trás outras memórias. O que está feito, feito está. Estou muito preso ao passado, e se todos dão a volta, porque é que também não o faço? É essa a questão. Vamos seguir em frente, e ignorar o que já passou. Não vivemos do passado, apenas crescemos com ele. O meu coração por vezes atraiçoa-me e faz-me dizer coisas que não devia. Enfim, um misto de emoções. Tudo vai mudar.
Fará dois anos em Agosto, conheci um grupo de amigos da Costa Rica em Itália (imaginem!). Após isso, o ano passado voltei a estar com eles durante nove dias seguidos cá em Portugal, e passado um ano, voltam ao nosso país para uma apresentação folclórica, e passam os dois últimos dias comigo em Lisboa. Nem sei que dizer... Pessoas tão simpáticas, amáveis, prestáveis e brutais... A hora da despedida é sempre tão estranha, sempre tão... Em 2014 estaremos juntos novamente... ou eles de volta (já que adoram este nosso País) ou nós a ir lá. COSTA RICA 2014, uma possibilidade.
Toda a gente e julga uma pessoa de bem com a vida. Toda a gente, no geral, gosta de mim pelo que transmito, pelo companheirismo, pelo divertimento que causo. Sei disso, sei o que sou e sei aquilo que consigo fazer chegar aos outros. Pergunto-me é se não se surpreenderiam se eu lhes dissesse aquilo que me atormenta, aquilo que está na minha cabeça, as confusões, os receios... Imagino se lhes dissesse que na realidade sou um ser tão inseguro, tão... Tão diferente daquilo que mostro.
Não digo que esteja a fazer algum teatro, até porque acho que no fundo consigo "separar" as coisas. Ninguém me pergunta porque ninguém sabe, nem desconfia. Também não quero que saibam. Não há nada para saber.
As pessoas não estão habituadas a ver-me em baixo, triste, amuado, stressado... Por acaso esta semana que passou, todos me perguntavam o que eu tinha..."Que se passa contigo?", "estás bem?", "Que olhos são esses?". Eu apenas respondia: "Nada...".
Sinceramente estou cansado. Do que? De estar cansado. Um cansaço psicológico que me está a arrastar não sei para onde. Sinto que no fundo, e a cada dia que passa, estou a deixar de ser eu... e claro... isso não quero.
Sinto que estou sempre a preocupar-me demais com os outros, e estou a ficar para trás. Não é justo. Toda a gente gosta de mim, toda a gente simpatiza comigo... Mas dou por mim muitas vezes a olhar para o lado a não ver ninguém. Parece que está alguma coisa aqui que não está bem... Talvez esteja na hora de ter amor próprio. Já fui acusado de ser egoísta, mas no fundo não sou. Tudo tem um motico, apesar de não ter nenhum santo, apesar de muita coisa não ter explicação, nem razão... Ninguém sabe o que sinto, o que me transtorna. De momento várias coisas.
Preciso de uma mudança, preciso de um ombro, preciso de atenção, preciso de um abraço e de um "estou aqui".
É triste ver pais desesperados à porta de hipermercados a pedir comida para dar aos filhos, por estarem sem trabalho e não terem apoios. Pior que isso, é ver tanta gente indiferente às palavras dessas pessoas, ao pedido de ajuda e de socorro... Porque no fundo há vidas a depender de uma «esmola». Enfim, é a nossa triste e cada vez mais grave realidade...
«Longe vai o tempo. Pelo menos a sensação que dá é que foi há muito tempo. Mas sei que na realidade não foi. Foi pouco tempo. Quase que basta olhar para o lado e que sinto aquela união. Aquela sensação que parece que tudo é para sempre, mas que por ali ficou. Nunca pensei que esta estrada que tenho seguido, a fizesse sem ti. Apesar de todos os incidentes, pensei que me fosses acompanhar. O destino quis que assim fosse, e agora os caminhos cruzam-se no meio de tanta recordação, de tanta saudade... Todos dias tenho em torno dos meus pensamentos a palavra "e se?". Mas não chego a nenhuma conclusão. Vou continuar a caminhar, sozinho, a pensar no que um dia foi construído.»
A partir de agora é assim: Só faz falta quem está. Só falo uma vez. Estou um pouco cansado de andar atrás de quem não vale a pena ou que pelo menos não mostre qualquer interesse. Mais vale só que mal acompanhado, mais vale poucos e bons, e mais valho eu. Acabou, quem quer, quer. Quem não quer ou não sabe, pá, morram longe.
Depois de tudo, e depois de ter ficado algo como "impressionado", é óbvio que sei que não agi bem, mas também não tive culpa, ou pelo menos muita. Por vezes quanto a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga. E desta vez foi bem caro... Está tudo bem, mas claro que a consciência às vezes não ajuda, e pronto, está assim um pouco mais pesada... Acho que já devo ter aumentado de peso por isso! Mas o importante é que tudo está bem, e tenho a certeza que há pessoas que estão na nossa vida por uma razão. Não tenho quaisquer dúvidas disso. Fico orgulhoso por saber que tenho as pessoas certas comigo.
Está na hora de realizar mudanças na minha vida. Tenho apenas pensado e dito, mas a verdade é que não tenho feito quase nada. O comodismo de muita coisa, pode atrapalhar, e é tempo de alargar horizontes, sonhos e ambições. Preciso do meu bem-estado físico e psicológico. Está na hora de ir à luta. Pela minha vida, pelo meu futuro.
"Quando achares que estás a mais, retira-te e trás contigo o valor que tens. Nem todos sentirão a tua falta, mas sem dúvida que algo permanecerá." - G. Santos.
Apesar de este ano haverem boas canções, esta foi sempre a apontada como a vencedora. Foi justo! Só não concordei com determinados lugares onde algumas músicas ficaram. É notório os interesses que existem entre grande parte dos países e a vizinhança... mas... uma bonita música é esta, sem dúvida!
The sky is red tonight
We’re on the edge tonight
No shooting star to guide us
Eye for an eye, why tear each other apart?
Please tell me why, why do we make it so hard?
Look at us now, we only got ourselves to blame
It’s such a shame
How many times can we win and lose?
How many times can we break the rules between us?
Only teardrops
How many times do we have to fight?
How many times till we get it right between us?
Only teardrops
So come and face me now
Here on the stage tonight
Let’s leave the past behind us
Eye for an eye, why tear each other apart?
Please tell me why, why do we make it so hard?
Look at us now, we only got ourselves to blame
It’s such a shame
Tell me
How many times can we win and lose?
How many times can we break the rules between us?
Only teardrops
How many times do we have to fight?
How many times till we get it right between us?
Only teardrops
(Tell me now) What’s gone between us has come between us
Only teardrops
(Tell me now) What’s gone between us has come between us
Há pessoas tão estúpidas, tão otárias, tão inúteis, tão futéis que dói... Há uma "magana", minha colega por sinal, que só tem conversas de merda. Quer um namorado bonito, rico e que goste dela. "Então e tu, convém gostares dele não?" - pergunto eu. Ela: "Não é muito importante. Desde que me trate bem." Cheguei-lhe a perguntar o que ganha a pessoa que fique com ela. Enfim, nem me respondeu. O mais giro, é ela dizer que namorar (está a esquecer um outro) sai caro. Até lhe disse porquê. Disse-me que ir a jantares, cinema e assim, é algo que sai caro. Concordo. Mas o problema dela não é o gastar o dinheiro nisso. É sim, não poder depois gastar em futilidades tais como Pandoras e peças para a mesma... Só tem três no pulso. Depois anda a comer arroz com arroz o mês todo com a maior das descontracções.
Quando penso que não sou normal, olho para estas pessoas e vejo que sou feliz. Enfim.
Em todo lado há "filhos" e "enteados" e no meu local de trabalho isso é notório. Como é óbvio, num call center, quantas mais chamadas haverem, mais postos de trabalho por hora há. Certo? A questão é que houve grande quebra das chamadas, e claro, lá cortaram postos por hora... Nós, coitados, ganhamos à hora. Logo queremos sempre fazer horas, ou ter as 8 horas de trabalho. Acontece que grande parte da equipa levou um belo corte... 3, 4 horas por dia, e às segundas ou sextas é que teriam mais... depende do fluxo de chamadas.
Determinadas pessoas, sabe-se lá porquê, têm tido sempre as 8 horas... E depois ouço: "Oh, coitado... há quase duas semanas que estão a cortar-lhe horas." Ao que eu muito rápido digo: "Bem, não pode ser sempre aos mesmos. A mim já me cortam há dois meses. Tem sorte ser só há duas semanas."
Depois vem-me outra toda indignada: "Fogo!!! cortaram-me horário para segunda. Se continua assim vou fazer para sair dali..." Eu: "Queres mesmo falar sobre isso?". Calou-se...
Enfim, as pessoas são mesmo otárias e só pensam nelas... Havia uma que andava a querer fazer as horas de toda a gente porque tinha que pagar o carro, olha... levou carta de rescisão e não lhe renovaram. Temos pena. Quem tudo quer, tudo perde...
Bem, não sou fanático nem coisa do género, mas realmente é uma competição que me agrada, pelo simples facto de ser sobre música e de mostrar um pouco do nosso velho continente... Vejo quase sempre que posso, e hoje lá verei também. Eis músicas que acho bem porreiras:
Irlanda
Dinamarca (apontada como a vencedora este ano)
Moldávia (acho piada a lingua lolol)
No geral há músicas porreiras este ano. A ver vamos!
Que o futebol sobe à cabeça das pessoas nós já sabemos. Que é o desporto rei, isso também já se sabe. Só não entendo, é porque é que anda tudo a discutir, a gozar e à pancadaria por causa de um - simples - jogo de futebol. O mais engraçado é que um jogo tem duas equipas, mas em certos casos envolve três. Os adeptos da equipa A, querem que a equipa B perca contra o C. E assim sucessivamente. Acho um bocado ridículo o que o futebol faz à cabeça das pessoas. Acho que, a meu ver, há mais coisas com que nos devemos preocupar para além desta banalidade... Tudo bem que é uma forma de poder descontrair, mas o desporto deve ser encarado como algo para descontrair, algo bom para esquecer um bocado as restantes coisas más (Troika, crise, desemprego...). Mas deve ser encarado com fair-play. No facebook anda tudo à pêra!
As pessoas são um tanto labregas por pensarem da maneira que pensam. Mas pronto, se são felizes assim o que havemos de fazer?
Enquanto uns andam aos murros e a defenderem o seu clube (coisa que acho bem) e a dizerem "nós, ganhamos, nós perdemos, vocês são isto e vocês são aquilo..." (como se fossem mesmo a equipa), há outros (as equipas) que ganham bem e não é pouco... talvez por isso é que o país está na merda que está.
Às vezes pergunto-me porque é que as pessoas se acomodam em grande parte das coisas, principalmente nas relações com as outras pessoas. Contra mim falo. Muitas vezes temos saudades de pessoas que passaram na nossa vida, mas que por alguma razão houve afastamento ou então temos saudades de alguém que não vemos faz tempo... Mas na realidade, inconscientemente, não fazemos grande coisa para isso. Ainda hoje a falar com uma colega minha da faculdade chegamos a essa conclusão: "Bem, não vemos pessoal da turma desde que acabámos o curso (três anos)" ou então: "A última vez que estive com ela/ela foi há seis meses (pessoal da mesma cidade).
Realmente é fácil dizer que se tem saudades ou que se tem de marcar alguma coisa... mas o que acontece é que, sem que haja maldade (em parte dos casos), ninguém dá o primeiro passo.
Engraçado que hoje também houve um caso de uma pessoa, dizer a outra que tem saudades de outra (e num ano dá-lhe os parabéns e no outro não), e simplesmente durante o ano inteiro não dizer rigorosamente nada... Com saudades destas, para que preciso de estar com alguém? ;)
Está na hora de mudarmos estas pequenas coisas e começar a agir mais e fazer as relações crescerem, evoluirem e fortalecerem.
Tanto tempo investido, dedicação, empenho, gosto pelo que fazia, ambição por mudar, vontade de evoluir... Tudo isto para nada. Chego à conclusão que nunca serei suficientemente bom para ser reconhecido. Mas aqueles que não foram metade do que fui, esses sim, são os melhores. Fartei-me de ser posto de parte, de não ser ninguém, de ser apenas mais um... fartei-me de hipocrisias e de pessoas sem qualidade alguma. Fico a pensar realmente e a questionar o meu lugar num grupo (só de nome) que apenas me tem dado desilusões e mágoas. Não me arrependo de ter dado o que dei durante 14 anos da minha vida. Parece que há um ciclo que irá acabar, pois o meu caminho, por muito que me doa, já não passa por lá. Não até que ponto tenho a mágoa a falar por mim, mas não encontro mais razões para continuar em algo que gosto, em algo que acreditei e que agora...
É uma vergonha o que se passa nos autocarros da CARRIS na rede da madrugada: Uma delinquência total, uma falta de respeito e educação pelos outros que é obra. Grupos de negros a fumarem ganzas e sabe-se lá mais o quê dentro do autocarro, a incendiarem cabelo (não percebi a quem, mas houve quem entrasse em pânico), a maltratarem uma mulher de nacionalidade Russa que só gritava "Sénhor Matarista! Polizia! Polizia!", palavras e expressões do mais reles e nojento que há, e andarem à chapada entre eles. O autocarro nem parava. O Motorista, esse só dizia, que o serviço da madrugada irá acabar. Sabe-se lá porquê! Porque permitimos que estas MANADAS andem à solta e a estragar aquilo que nós pagamos. Depois queixam-se de RACISMO: querem direitos, mas deveres nem vê-los. (Saliento ainda que não tenho NADA CONTRA pessoas de cor e nem estou a generalizar. Muito pelo contrário!).
Tenho sonhos. Quero conquistá-los, quero realizá-los. A questão é: estou a fazer por isso? Não sei. Mas sei que os tenho. Quero viver,"atirar-me de cabeça". Quero seguir em frente, derrubar os obstáculos e encontrar o meu equilíbrio, o meu sucesso e acima de tudo a minha felicidade! Vou pensar em mim, vou apostar em mim. Vou voar, vou sonhar. Vou fazer acontecer.
«Há 14 anos que dou o melhor de mim, o que posso e o que não posso para o grupo. Sempre fui dos mais presentes e fiéis e no fim de contas ficam todos bem na fotografia menos eu. Tenho me sentido uma porcaria no meio de tanta merda que lá existe. Injustiças, falta de consideração e consciência, falta de senso e acima de tudo falta de respeito. Não sou exemplo para ninguém, mas tomariam "eles" encontrarem tantos elementos como eu. Por alguma razão (muito pouca!) que possam ter em certos aspectos, nada justifica as atitudes que têm tido comigo. Por uns míseros "tostões" põem-me de parte de uma viagem. Que eu saiba não sou rico, mas também ninguém disse que não pagava. No lado inverso, pessoal que apareceu há meia dúzia de semanas e pessoal que oferece uns "trocos" tem o lugar garantido. E eu, onde fico no meio disto tudo? Tenho vontade de os mandar a todos para o c******, e deixar apenas a lembrança daquilo que durante tantos anos fui e claro, nunca mais voltar.»
Tenho sentido, aos poucos, certas mudanças na minha vida. Nada muito acentuado, nem irreconhecível. Há quase um ano comecei a trabalhar, mudei-me para Lisboa, conheci outras pessoas, sai para outros lugares. Mas estas são mudanças que - de uma forma ou de outra - se tornam pouco relevantes, embora importantes. Normalmente as mudanças têm de ser pouco a pouco, degrau a degrau.
Encontramos, portanto, uma escada que vamos subindo até atingirmos o nosso objectivo. Sinto que quando começo a querer subir essa escada que acabo, de certa forma, por desistir. Sento-me, penso, anseio, desejo e no fim, parece que me falta uma força interior, algo que me faça ver as coisas de outra forma. Sinceramente acho que a frustração que sinto hoje em dia é também culpada.
Preciso de uma mudança, mas acho que uma mudança drástica. O choque talvez me acordasse para a vida e me visse realmente o que quero, quando quero e como quero. Tenho ambições e objectivos, mas sinto que estou longe de tudo, sinto que estou parado demais.
Uma mudança a nível profissional, física, social e psicológica. Sinto que preciso de tudo isto, e acho que até já vai demorado.
É bom muitas vezes recordar a infância. Infância de certa forma feliz, única e natural. As brincadeiras, as invenções, a criatividade e a maneira de se agir hoje em dia é completamente diferente da infância de há cerca de 12/15 anos atrás, por exemplo.
Hoje, parece que a essência da infância se resume a Internet, telemóveis, Playstations... Nada mais... Não há aquilo que antes havia: As noites de verão todos juntos, o jogo das escondidas, os jogos que se inventavam, o estar com um grupo, o ter ideias, a partilha, os risos... Hoje foi um dia de recordações e de vivências que aconteceram, mas que feliz ou infelizmente passaram. É hora de viver mas a recordar. Já nada é como antes.
"Foi como um episódio que começou há muito tempo. Destinos que desde cedo se cruzaram e que nunca mais se afastaram. Era nas noites tórridas, a meio do ano, que se cruzavam. Era uma magia única, especial e sincera. Algo que não acontecia no cinzento e no frio do final do ano... A essência acompanhou-os e juntos cresceram e acompanharam importantes etapas, importantes mudanças. O tempo passara e apesar de muita alegria, muita mágoa nasceu. Tempos de luta complicados, difíceis mas sem nunca desistir... Até um dia que tudo mudou, os caminhos afastaram-se e cada um seguiu, com o seu coração. Hoje, hoje tudo mudou, resta a lembrança, ficou a saudade."
domingo, 17 de março de 2013
Enquanto tive sem trabalho andei a ver projectos de voluntariado internacionais. Não consegui candidatar, porque muito ou pouco, é sempre necessário despender algum dinheiro. Fiquei contente por uma das associações que contactei o ano passado (ProAtlântico) me ter enviado para o mail uma sugestão para me candidatar (apesar de não me ter candidatado a nada).
Seriam 6 meses na Roménia. Adorava, mesmo. Um dia vou conseguir fazer isto.
Estão a ver quando algo inesperado acontece? Uma sensação boa, leve... Talvez aquela sensação de «borboletas na barriga»? Pois bem, é estanho. Gostava de poder voltar a ver-te.
Ir em frente, sem medos. Seguir o que se sente é o caminho. Avançar, sem hesitar. Sonhar, crescer e viver. Dar valor aos pequenos gestos do dia a dia, às pessoas que nos completam e apostar em novos caminhos, novos horizontes. Nada vai importar, nada vai ser errado se me fizer feliz, se me alegrar, se me der confiança. Tento transparecer nestas palavras aquilo que quero mesmo na vida real. É difícil mas não é impossível. Existe uma barreira que ainda esta diante mim, mas sei que com o tempo vou acabar com ela, vou poder sentir a liberdade que há em mim, a vontade que tenho em mudar, em construir-me e em ser quem sou.
«A essência da nossa vida está em ter pessoas que nos marcam; momentos que nos fazem crescer; sentimentos que nos fazem ser felizes. A essência da vida está em recuperar tudo o que se perdeu, e conservar tudo o que ganhou. Já perdi demais e agora é o momento de recuar, recuperar, avançar e ser feliz. Se fazes parte do momento? Espero que sim.»
Confuso por natureza, desnaturado de alma.
Adquiri não sei onde um pouco de ingenuidade, ou então só às vezes. Persistente
quando tem de ser, teimoso quando tenho razão. Gosto por aprender, e gosto por
ensinar. Nada despreocupado à dor, aflição e sofrimento alheia apesar de muitas
vezes achar que pensam que sim. Tímido de nascença, coro por tudo e por nada. É
chato, mas sou assim, do nada parece que fico com a cara a 100 graus. Odeio
público, detesto ser o centro das atenções. Adoro passar despercebido, mas gosto
que sintam a minha falta. Sou sincero, e acho que até demais. Adoro rir, mas
dá-me mais gozo ainda que se riam por causa de mim. Tenho um palhaço de serviço
dentro de mim. Sou extrovertido e bastante tímido. Que dupla, já viram? Ás
vezes pergunto-me como é possível. Se pudesse fazia um delete à timidez.
Aposto que já tinha ganho mais. Sou indeciso, casmurro, pessimista e inseguro
de mim mesmo. Cheguei à conclusão que sou um pouco dramático e que devia
apostar mais em mim, mais naquilo que sei e naquilo que sou. Tenho sempre um
sorriso a dar a alguém independentemente de como me tratam. Devia ser mais
antipático, e "bater mais o pé" e mostrar mais aquilo que penso. Nem
sempre o faço, mas arrependo-me sempre no final. Adoro falar, sou um bom conversador.
Gosto de ajudar e dar conselhos, gosto que se preocupem comigo. Gosto que
saibam que me preocupo. Sou complicado e stressado. No fundo sei que sou um bom
amigo, sou simples. Este sou eu.
Há uma coisa que detesto mesmo que façam à minha frente. Estarmos várias pessoas, à conversa, e haver alguém que do nada começa aos segredinhos com outra e deixando-me de parte. É uma falta de respeito, detesto mesmo. Aliás, irrita-me. Se não é para eu saber, tudo bem! Mas pá, conta depois em privado...
Estou literalmente FARTO de trabalhar num call center. Farto, mesmo! Por vezes falo com pessoas e tenho e sensação que estou a falar com portas autênticas. Tiram-me do sério.
Se tenho procurado trabalho na área? Não muito... sou sincero. Se não fosse precisar, já tinha mandado muita gente para um certo sítio!
Tanto tempo a "namorar" um Samsung Galaxy Ace Plus, para no final (por estar há tanto tempo esgotado), comprar um Huawei Ascend G300. É bem porreiro! :)
Numa ápice a vida corre, a vida passa e quando damos por nós... bem, quando damos por nós, tudo muda, tudo é diferente. Ainda ontem me recordo daquelas noites de verão em que a brisa da noite aquecia as nossas almas. Os campos estão repletos de vários "gri gri" dos grilos que cantavam a noite toda, pelo mato dentro. Lembro-me, como se tivesse sido hoje, das sensações que sentia por saber que iria viver aquilo... As emoções vividas nas tardes de verão, o barulho da madrugada, os risos e gargalhadas inocentes no meio de jogos e conversas. Muito aconteceu, muito se passou, muito vivi...
Hoje, hoje é tudo diferente, tudo mudou - a cada segundo a vida muda -, sinto saudades, sinto que podia ter feito diferente e hoje, por causa disso, talvez eu mesmo fosse diferente. Muito do que vivi fez-me enquanto pessoa, mas se calhar muito do que eu podia ter feito, poderia ter-me dado, hoje, diferentes maneiras de ser, pensar e agir.
Gripe... há muito que não tinha uma das fortes... bem fortes! Ontem lá fui à urgência... depois de estar a arder em febre 3 horas e tal, eis que o tempo médio de ESPERA aumenta para 4 horas!
Acabei por desistir, e ir-me embora. Estava a ver que me dava uma coisa má em plena sala.
"Mantenho em mim uma memória cerrada. Um mar de sentimentos inexplicáveis, um misto de emoções. Uma chama ardente que aumenta a cada situação, a cada pensamento, a cada recordação. Uma dúvida constante, uma certeza ausente, um medo permanente! O que é, não sei. Mas, há sempre um mas. É algo inevitável, algo instável. Uma lágrima, um aperto... por fim vem a nostalgia do que um dia foi."
Bem, não me lembro de ver algo assim... ontem o país estava mesmo com um temporal dos diabos. Eram quase 7 da manhã, estava eu a chegar ao trabalho, e passa-me uma garrafa rés-vés da cabeça... só senti os vidros a tocarem-me nas botas. À vinda para cá, estava eu à espera do autocarro... coitada a velhota que estava a tentar entrar, não conseguia... não é que com o vento, a mulher não acertava na porta?! Pior.. eu também queria andar para a frente e o vento não deixava... conclusão: chorei... de rir lololol Ontem era um boa tempo para VOAR! Já que tudo voava: árvores, caixotes do lixo, garrafas... e vocês? Voaram?
E pronto, terminei de ler os «capitães de areia». Gostei, foi interessante ver realmente como um grupo de crianças abandonadas lutavam sozinhas no dia-a-dia para sobreviverem. Crianças que desde cedo estão perante o roubo, o sexo, o álcool, o crime e por vezes até morte. Crianças órfãs, sozinhas, sem qualquer tipo de afecto, desprezadas pelo povo, maltratadas e procuradas pela autoridade. Vivem escondidas e agem, muitas vezes, no silêncio da noite, no areal da praia. Engraçado que cada um irá seguir um destino diferente, mas no fim acabam por se manter na mesma vida.
Um livro que recomendo, uma lição de vida em muitos aspectos e claro, a cima de tudo, no meio de tanta atrocidade, reina a amizade, a verdadeira amizade entre todos.
É uma vergonha, mas ao mesmo tempo é um feito da minha parte lol... Há três meses que ando a ler este livro - Capitães de Areia -, e pronto, já só faltam 150 páginas lol Até estou a gostar se "ver" essa realidade. Confesso, é o meu primeiro ou segundo livro que estou a ler. hehe Está quase...
Ao
longo de muito tempo, tenho cometido muitos erros. Sei disso, e se não os
cometesse seria, possivelmente a perfeição em pessoa. Estou longe de o ser,
nunca o irei ser e também não o quero ser. Já posso ter magoado pessoas com
esses erros e isso sim, isso eu mudaria e não voltaria a repetir tais acções.
Também já fui magoado e de uma forma ou outra senti isso. Talvez me julguem por
não ter quaisquer sentimentos, mas na verdade, é que os tenho. Um dos meus
defeitos talvez foi dar-me demais às pessoas, mostrar-me totalmente impedido o
aparecimento de barreiras. Digo isto porque: Por causa da minha maneira de ser,
as pessoas abusavam um bocado de mim, e isso poderia levar a magoar outras
pessoas. Um pouco confuso, não é?
Como
já disse, estou longe de ser perfeito e já cometi muitos erros, mas agora,
encontro-me desiludido. Desiludido com as pessoas, especialmente pelas que
sempre considerei importantes e pilares que nunca queria ver derrubados na
minha vida. Afinal, parece que não fui retribuído da mesma forma.
Devo-me ter enganado, devo ter criado falsas expectativas. Já me aconteceu não
com uma, nem duas pessoas... mas aconteceu algumas pessoas. Costumo dizer que se perdi
alguém, é porque esse alguém nunca foi meu. Sinto que não fui parte da vida desses "alguém." Felizmente, tenho pessoas para que continuo a fazer falta, a ser
importante e ao menos posso ser quem sou. Imperfeito, mas sou eu. Posso ser
verdadeiro, posso ser quem me apetecer, sem julgamentos tão reles que até
chegam a dar pena. Irei continuar igual, ou pelo menos, errar menos. Aos poucos
e poucos sei que a desilusão e de certa forma a mágoa, irá passar, e com certeza tudo irá mudar até ver que algo novo poderá renascer junto de quem é importante. Obviamente que apesar
de tudo e de qualquer esforço, o passado vem à mente e toca em
cheio no coração. Há coisas que não se deve, nem pode forçar. Existem coisas
que rumaram diversos caminhos e que jamais se irão cruzar, quem sabe…
Está na hora de terminar um ciclo e começar outro. É a hora...
Ano novo, vida nova... Assim espero! Está mais que na hora de tomar decisões, fazer sacrifícios, evoluir, crescer e sobretudo chegar até onde queremos. É este espírito que quero tentar ter ao longo dos próximos 365 dias. Será o começo!
