quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

De mim, para mim.



As cinzas do passado estão cá,
Não as consigo deixar, pelo menos, já.
São cinzas de uma vida de riqueza,
São réstias que agora soam a tristeza.

Não sei o que aconteceu, nem o que mudou,
Não sei nada, começo a pensar que não sei quem sou.
O que um dia era meu, hoje já não é.
Tinha tanta coisa na mão... até a fé.

Na vida há uma solução,
Viver com a cabeça, ou com o coração.
Até posso voltar a errar,
Mas prefiro errar, até a dor passar.

Talvez nunca consiga nada disto explicar,
Pois não entendo o que se está a passar.
Tenho saudades de mim, e do que senti,
Vou tentar, nem que seja por mim.

Se mudei? Mudei, e não foi por mim.

1 comentário:

Palavra Já Perdida disse...

As mudanças devem ser feitas por nós próprios e para nós. Assim como te deves sentir bem por ti e contigo próprio.
Por isso sorri e pensa em ti. O importante és tu, mais ninguém :)
Beijinho com forcinha **

(já te mandei uma resp ao mail ..)